A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões aprovou por maioria as contas de 2020, que apresentam um saldo de gerência de 1,5 milhões de euros (ME).
“As contas foram aprovadas por maioria, Viseu votou contra, como todos os anos. E dos deputados de Viseu nem todos votaram contra, houve abstenções. As contas traduziram um saldo de gerência que transitou para a gerência de 2021 de mais de 1,5 milhões de euros”, disse Nuno Martinho.
Mas, “mais do que as contas aprovadas, é o reflexo do conselho e da assembleia do trajeto e do trabalho intermunicipal que tem sido realizado pela comunidade intermunicipal”.
Nuno Martinho disse que hoje “são muitas as áreas” que a CIM Viseu Dão Lafões gere entre os 14 municípios que a integram, “para além do trabalho técnico que faz enquanto organismo intermédio de gestão de fundos comunitários”.
“A CIM gere um envelope financeiro com os vários programas operacionais regionais e temáticos e, além disso, do contrato de subvenção global da contratualização e do apoio aos municípios na gestão dos projetos e nas análises das candidaturas, hoje a CIM também tem e gere um sistema de incentivos às empresas, às micro e pequenas empresas”, acrescentou.
Neste sentido, este responsável insistiu que, “mais do que as contas aprovadas, é o reconhecimento do trabalho intermunicipal que a CIM faz” e a relação enquanto “plataforma de cooperação institucional e a forma como se envolve com o tecido institucional” da região.
Nomeadamente, exemplificou, a CIM tem desenvolvido projetos intermunicipais na área da educação, da cultura, do emprego, das empresas, também do empreendedorismo e na área do turismo, e “muitos deles são indutores de desenvolvimento e de competitividade deste território”.
Nuno Martinho reconheceu ainda que “o saldo de gerência é o mais alto de sempre”, por uma “razão muito simples que foi explicada na assembleia intermunicipal, e que tem a ver com um conjunto de verbas que só foram transferidas para a CIM nos últimos dias do ano de 2020 pela administração central do Estado”.
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