Viseu junta-se a Amarante, Coimbra, Lisboa, Braga, Covilhã, Vila Real e Porto na criação de um núcleo para organizar localmente uma greve a 8 de Março de 2019, Dia Internacional da Mulher.
Uma representante da Coletiva, organização que integra a plataforma, referiu à agência Lusa que foi lançado o apelo a pessoas de diversas associações de Viseu e também aos partidos políticos “para criarem um núcleo em Viseu que tem como objetivo organizar na cidade, em sintonia com a plataforma nacional, a greve feminista de 8 de Março de 2019”.
Patrícia Martins adiantou que a plataforma nacional Rede 8 de Março vai ser apresentada publicamente no dia 8 de Dezembro, no Porto, onde acontecerá a primeira assembleia nacional de forma a organizar a greve do próximo ano.
A greve tem como base a defesa da igualdade da mulher principalmente em quatro contextos, o laboral, doméstico, escolar e académico.
“Mas abrange muito mais áreas, porque, infelizmente, a desigualdade entre géneros é comum em quase todos os contextos”, realçou Patricia Martins.
Patrícia Martins adianta ainda que “a ideia é chegar a todas as mulheres”. “A iniciativa quer-se nacional, por isso é que a plataforma se está a apresentar em várias cidades do país para constituírem núcleos para dinamizar a greve em todas as localidades”.
Viseu junta-se agora a Amarante, Coimbra, Lisboa, Braga, Covilhã, Vila Real e Porto na criação de um núcleo para organizar localmente a greve 8 de Março de 2019, à semelhança da que aconteceu em Espanha, este ano, que assinalou o Dia Internacional da Mulher com uma greve feminista à escala nacional.
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