Os maus cheiros vindos de uma unidade de abate de aves em Oliveira de Frades levou o Partido Ecologista “Os Verdes” a questionarem o governo sobre a situação.
Localizada a escassos metros das habitações, diz o partido, os moradores queixam-se da falta de qualidade de vida pelos maus cheiros intensos a cada instante que obrigam a que as janelas e portas estejam sempre fechadas.
Miguel Martins, dirigente do partido, explica que junto aos terrenos agrícolas e às casas, de 30 em 30 segundos existe um cheiro desagradável para quem respira este ar.
Sem saberem se os mas cheiros vêm da unidade de abate de aves ou da sua ETAR, a verdade é que a ribeira que recebe as águas provenientes da ETAR não emana qualquer tipo de cheiro e as águas apresentam-se incolores.
Miguel Martins lembra que já nos anos 90, por causa da transformação dos subprodutos resultantes da actividade do matadouro de aves, os alunos da escola secundária sentiam-se muitas vezes mal durante as aulas de educação física.
Em 2016, o problema com os maus cheiros em Oliveira de Frades foi levado à Assembleia Municipal. O autarca explicou que o problema advinha da ETAR, mas que estava resolvido. Contudo, o partido lamenta que hoje os cheiros continuem a ser sentidos pela população.
“Os Verdes” consideram que estas unidades fabris são extremamente importantes para as economias locais, mas ao mesmo tempo defendem que têm de adoptar medidas que não comprometam o ambiente e a qualidade de vida da população.
Miguel Martins garante que pediram esclarecimentos junto ao Ministério do Ambiente para saberem qual a origem concreta dos odores de que a população se queixa e que medidas vão ser tomadas pela unidade de abate de aves.
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