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União de Doentes Fibromialgicos de Viseu assinala “Dia Mundial” com desafio às autarquias

Dia 12 de Maio é comemorado o Dia Mundial da Fibromialgia, data essa usada para a sensibilização de doentes e da população em geral sobre esta doença crônica em Portugal reconhecida em 2015 pelo Parlamento e pela Direção Geral de Saúde.

Assim como outras doenças que têm um dia além de uma cor de consciencialização a Fibromialgia tem  na cor roxa e a 12 Maio o seu dia.

Foi lançado o desafio aos Municípios do Distrito de Viseu de iluminar algum espaço público de roxo para sinalizar este dia além da divulgação das redes sociais dos mesmos.

Mas afinal o que é a fibromialgia?

A fibromialgia é uma síndrome que se carateriza por dor musculoesquelética difusa, generalizada e de evolução muito variável, e por um aumento da sensibilidade a alguns estímulos, nomeadamente o stress emocional e o esforço físico. Acompanha-se frequentemente de fadiga, alterações do sono e problemas de memória e de concentração. 

Trata-se de uma patologia muito frequente, que afeta 2-4% da população geral e com forte predomínio no género feminino. A sua causa não está bem esclarecida, mas pensa-se que tem origem numa alteração dos neurotransmissores e do processamento da dor pelo sistema nervoso periférico e central, agravada pelas situações de stress físico e/ou emocional, pelas alterações do sono e pelo frio.

Sintomas da fibromialgia:

As manifestações clínicas são muito heterogéneas e, além da fadiga (de predomínio matinal) e da dor (generalizada, difusa, mal definida, imprecisa, por vezes migratória e de intensidade variável), podem verificar-se formigueiros, sensação de adormecimento e de rigidez articular e/ou muscular.

Outras manifestações frequentemente referidas pelos doentes são:

Falta de força e de vontade para a realização das tarefas diárias (com sensação de esgotamento físico);

Diminuição na concentração; Défice de memória; Intestino irritável; Dores cabeça frequentes; Transpiração excessiva; Intolerância ao frio e/ou ao calor.

Como é feito o diagnóstico:

O diagnóstico da fibromialgia é de exclusão, ou seja, necessita de uma avaliação clínica adequada por um médico experiente no diagnóstico de doenças com manifestações osteoarticulares e/ou músculo-esqueléticas (especialista em Reumatologia), de forma a excluir, se necessário com o recurso a alguns exames auxiliares de diagnóstico (laboratoriais e/ou radiológicos), outras doenças que possam apresentar manifestações aparentemente semelhantes. A fibromialgia caracteriza-se por uma ausência de alterações nos estudos laboratoriais e de imagem.

Viver com a doença:

Uma vez que a sua causa é desconhecida, também não existe tratamento específico, pelo que se trata de uma patologia crónica em que a abordagem terapêutica deve ser, necessariamente, individualizada.

O tratamento da fibromialgia poderá ser efetuado usando medidas não farmacológicas, mas também farmacológicas, com o objetivo do alívio da dor, redução da ansiedade e melhoria do sono e da qualidade de vida. 

Igualmente tem tido bom resultado a terapia de grupo entre doentes feitas por associações de doentes ou grupos locais de apoio que no nosso Distrito de Viseu é feito através da União Doentes Fibromiálgicos “

 

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