Os incêndios de 15 e 16 de outubro deixaram grande parte do concelho de Tondela queimado. Não só foram destruídas vidas, empresas, casas, floresta, animais… como desapareceu grande parte do património arqueológico do concelho.
Património arqueológico como a Estação de Arte Rupestre de Molelinhos, a Anta da Arquinha da Moura, a Estela-menir de Caparrosa, as Necrópoles do Caramêlo e da Mazugueira, os Monumentos das Tecedeiras, a Mamoa do Marco da Anta, a Necrópole da Pata do Cavalo, o Vale Travesso e a Alagoa.
Por outro lado, o fogo deixou visíveis outros locais, de interesse arqueológico, que necessitam de ser salvaguardados. Isto porque, para a autarquia, representam “testemunhos únicos das comunidades que há milhares de anos ocuparam o território”.
Por esse motivo, os técnicos do Gabinete de Património Cultural da Câmara de Tondela têm delimitado com fita sinalizadora vermelha as áreas onde vão identificando novos vestígios arqueológicos e as árvores que estão a ser abatidas pelos madeireiros.
“Trata-se de uma solução de recurso quando se desconhecem os proprietários detentores dos bens patrimoniais”, explica a autarquia.
Para não danificar nada que possa vir a ser valioso… o município apela a todos que encontrem estas fitas, que entrem em contato com a câmara para que deste modo se possa conciliar a atividade agrícola/florestal sem danificar o património existente.
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