As trabalhadoras da empresa Sinal Mais que asseguram o serviço de alimentação do Hospital CUF Viseu, concentraram-se ontem em frente as instalações da unidade Hospitalar, numa jornada de protesto por melhores condições de trabalho.
O quadro de pessoal contratado para assegurar o serviço é insuficiente, dizem as trabalhadoras, o que obriga a ritmos de trabalho muito elevados e coloca as trabalhadoras em situação de grande stress, e consequentemente tem resultado em problemas de saúde físicos e psicológicos, que têm conduzido a vários pedidos de baixas médicas, realçou Afonso Figueiredo, delegado do Sindicato da Industria Hoteleira.
A empresa instituiu a prática de horários de 12 horas diárias, que associados aos ritmos de trabalho impostos, face ao reduzido quadro de pessoal se traduzem em jornadas de trabalho incomportáveis e de enorme desgaste para as trabalhadoras, realça o sindicalista Afonso Figueiredo.
Afonso Figueiredo, diz que caso a empresa não resolva a situação das trabalhadoras, o próximo passo pode passar pelo recurso à greve.
A resposta da empresa às trabalhadoras é que, não é possível contratar mais funcionários. Olinda Rodrigues, cozinheira diz que a situação já se arrasta há muito tempo e as revindicações não têm tido resposta.
Trabalham no serviço de alimentação do Hospital CUF de Viseu, apenas 2 trabalhadoras por dia em jornadas de trabalho diárias de 12 horas para fazer a preparação e confecção dos pequenos almoços/ almoços/ lanches/jantares/ceias e as refeições completas servidas no refeitório da Unidade Hospitalar com pratos variados. As trabalhadoras asseguram também todo o funcionamento do refeitório, realça Olinda Rodrigues.
Funcionárias da empresa Sinal Mais que asseguram o serviço de alimentação do Hospital CUF Viseu, reivindicam melhores condições de trabalho.
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