Cabo António Luís Costa, condenado à pena máxima pelos homicídios de três raparigas, teve esta segunda-feira a primeira saída precária. Vai ficar três dias numa casa de recolhimento em Évora.
Com 68 anos, o cabo Costa, que tem cumprido a pena de prisão no Estabelecimento Prisional de Évora, vai ficar numa casa de recolhimento na mesma zona, longe de Santa Comba Dão, a cidade onde, entre 2005 e 2006, o militar assassinou três jovens que conhecia desde crianças.
As raparigas tinham 17 e 18 anos.
Isabel Isidoro foi a primeira vítima. Desapareceu a 24 de maio de 2005, o corpo foi encontrado uma semana depois na praia da Figueira da Foz, mas só foi identificado um ano mais tarde.
A família não tinha apresentado queixa porque achava que a jovem tinha partido para o estrangeiro.
Mariana Lourenço desapareceu em outubro de 2005. Foram precisos oito meses para encontrar o cadáver no rio Mondego, na zona de Penacova. O corpo foi localizado em dois momentos diferentes, porque estava desmembrado.
Joana Oliveira desapareceu em maio de 2006 e foi encontrada um mês depois na barragem da Aguieira.
Os crimes tiveram motivações sexuais. As vítimas foram estranguladas e os corpos deitados à água em sacos de plástico depois de transportados no carro do militar.
O homicida chegou a participar nas buscas e a dar apoio aos familiares das vítimas.
Acabou detido em 2006 e um ano depois foi condenado à pena máxima, 25 anos de prisão.
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