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Sátão vai integrar nova empresa intermunicipal “Águas de Viseu”

Este sábado, 13 de julho, vai ser assinado um entendimento entre cinco municípios para criação de uma empresa que vai negociar com o Governo a construção de uma nova barragem na região de Viseu.

O documento de entendimento vai ser assinado, na Câmara de Viseu, na presença do ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Matos Fernandes, e do secretário de Estado do Ambiente, João Ataíde, e dele resultará a criação de uma empresa intermunicipal com os concelhos de Viseu, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Sátão.

Segundo o autarca de Viseu Almeida Henriques, a empresa tem por objetivo produzir água e entregá-la nos reservatórios de cada um dos municípios. Colocada a água nos reservatórios, a responsabilidade é de cada um dos municípios, seja na distribuição às empresas, ao privado, e também na fixação do tarifário”.

O autarca de Viseu diz ainda esperar que ministro assuma a responsabilidade do Governo central da construção da nova barragem de Fagilde, seja através de uma ação direta da APA (Agência Portuguesa do Ambiente), seja através de um contrato programa com esta nova empresa Águas de Viseu, empresa intermunicipal.

Com a criação desta empresa, explicou Almeida Henriques, “fica criada uma plataforma” que também permite candidaturas a fundos europeus para “todo um conjunto de investimentos que é necessário fazer” na atual distribuição de água.

Paulo Santos autarca de Sátão, diz que a nova empresa “Águas de Viseu” vai ter apenas a compromisso de fazer chegar aos cinco concelhos a água em alta.

A Agência Portuguesa do Ambiente fica com a responsabilidade de avançar com os trabalhos de requalificação da barragem de Fagilde.

Os concelhos da nova empresa vão ser servidos também pela barragem de Balsemão.

Atualmente, o sistema de águas de Fagilde “é explorado em 70% para a Câmara de Viseu e 30% para os restantes municípios” e, neste sentido, a criação da empresa intermunicipal tem um capital com a mesma distribuição, 70% de capital da autarquia viseense e os outros 30% são dos restantes municípios.

Vai ser também necessário reforçar reservatórios, criar uma conduta de ligação redundante, seja ao Balsemão ou a Trancoso.

Os autarcas esperam que, deste conjunto de investimentos, o ministro assegure que seja possível fundos comunitários que, conjugados com acesso a uma linha de financiamento do BEI (Banco Europeu de Investimentos), permita a estes municípios reforçar o sistema de abastecimento de água para os municípios.

 

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