No distrito, há um número muito grande de escolas do primeiro ciclo e centros escolares encerrados e de escolas básicas dos 2º e 3º ciclos onde se regista grande adesão”, avança o dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) Francisco Almeida, num primeiro balanço.
Segundo Francisco Almeida, na Escola Básica 2/3 do Viso, em Viseu, “às 08:30 havia mais de 60% dos professores em greve”, prevendo-se um aumento da adesão a partir do meio da manhã.
Segundo Francisco Almeida, no distrito de Viseu estão fechados, por exemplo, os centros escolares de Cinfães, Lamego, Mortágua, S. João da Pesqueira e S. Cipriano (Resende).
Na cidade de Viseu, o Centro Escolar Rolando de Oliveira onde ao início da tarde estará o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira “tem 89% de professores em greve, só uma turma está a ter aulas.
No que respeita à educação pré-escolar, Francisco Almeida avança que no Sátão e Vila Nova de Paiva “não há nenhum jardim-de-infância a funcionar”.
Esta greve é a resposta dos professores à falta de consenso sobre a contagem de todo o tempo de serviço, no processo de descongelamento das carreiras da Função Pública.
No primeiro dia de greve, os sindicatos admitiram estar a ponderar a realização de “uma grande manifestação” e de voltar a agendar uma paralisação no terceiro período de aulas.
A tutela admite descongelar dois anos e dez meses de tempo de serviço aos docentes, mas estes não desistem de ver contabilizados os nove anos e quatro meses, embora admitam um processo faseado.
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