A Alive FM recorda os factos que marcaram 2015 na região.
Recordamos alguns acontecimentos no campo da justiça.
Destaca-se o julgamento de Manuel Baltazar, mais conhecido como “Palito” que matou duas mulheres (a mãe e tia da sua ex mulher) e feriu a sua ex mulher Maria Angelina e a sua filha Sônia com tiros de caçadeira.
Num julgamento que durou 5 meses e 5 dias os factos foram provados e Manuel Palito foi condenado à pena máxima, 25 anos por quarto crimes de homicídio, 2 na forma consumada e 2 na forma tentada, 1 crime de intromissões e 1 crime de proibições de uso e porte de arma.
O colectivo de juízes deu como provado que “Palito” tinha intenção de matar as vítimas.
O Advogado de defesa, Manuel Rodrigues mostrou-se desiludido com o processo.
Para além da pena de 25 anos de prisão, Manuel Pinto Baltazar vai ter de pagar mais de 360 mil euros às vítimas e familiares por danos causados.
“Palito” foi protagonista de quatro crimes, em que foram mortas Elisa Barros, e Maria Lina e feriu a sua ex-mulher Maria Angelina e a filha Sónia Baltazar, crimes que ocorreram em Valongo dos Azeites, no concelho de São João da Pesqueira a 17 de abril de 2014, incetando depois uma fuga que durou 34 dias.
Outro caso sonante da justiça na região foi o de Teresa Figueiredo, mãe de uma aluna de Escola Básica 2,3 Infante D. Henriques, confessou, no Tribunal de Viseu, que mentiu sobre a doença da filha, no momento em que uma professora impôs uma regra que proibia as idas à casa de banho durante a aula.
A mulher contou aos órgãos de comunicação social que a filha, na altura a frequentar o 5.º ano, sofria de incontinência urinária pelo facto de a professora ter proibido as saídas da sala com o intuito de ir à casa de banho.
Teresa Figueiredo, foi condenada pelo tribunal judicial de Viseu a pagar uma multa de 700 dias a 8 euros por dia e teve de indeminizar a professora de Português Carla Pereira no valor de 250,00€.
O caso do presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Paiva, Domingos Frias Lopes, que, admitiu em tribunal, ter usado verbas destinadas ao combate aos incêndios florestais para minimizar as dificuldades financeiras da corporação, continuará a ser julgado neste 2016.
Isaura Pedro, ex-presidente da Câmara de Nelas foi em 2015 constituída arguida num caso que envolve ainda dois ex-vereadores do seu executivo e que está relacionado com um posto de abastecimento de combustíveis. O julgamento está marcado para abril deste ano.
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