O Groupe PSA anunciou que o seu Centro de Produção de Mangualde está “pronto para retomar a atividade”, graças à implementação de medidas sanitárias reforçadas devido à covid-19, que foram partilhadas com a Comissão de Trabalhadores.
“O protocolo de medidas sanitárias reforçadas do Groupe PSA está totalmente implementado no Centro de Produção de Mangualde e a sua implementação foi auditada”, refere o grupo francês, em comunicado.
No entanto, “o calendário para retomar a atividade, que se fará no contexto do diálogo social com a representação dos trabalhadores, ainda não está definido e terá em conta a capacidade de funcionamento permitida pelas autoridades para as empresas exercerem a atividade industrial e comercial”, acrescenta.
O protocolo engloba mais de 100 medidas que abrangem todas as atividades do grupo ao nível industrial, administrativo e de investigação e desenvolvimento.
Segundo o Groupe PSA, este protocolo “coloca a unidade de Mangualde num nível muito elevado de proteção dos colaboradores no seu local de trabalho, em conformidade com as normas estabelecidas”. A administração e a Comissão de Trabalhadores “validaram que todas as medidas sanitárias internas previstas no protocolo estão já aplicadas”, acrescenta.
O grupo francês refere que a aplicação deste protocolo permitirá “retomar a atividade de forma gradual e segura”, contribuindo assim “para assegurar a continuidade do Centro de Produção” de Mangualde.
“O relançamento da atividade será definido no contexto de diálogo social com a representação dos trabalhadores, tendo em conta a evolução da situação comercial”, sublinha. O Groupe PSA garante que, desde o início da crise sanitária originada pela covid-19, a sua prioridade “tem sido proteger os seus colaboradores e preservar a sustentabilidade da empresa”.
A unidade de Mangualde suspendeu a atividade em 18 de março, na sequência da decisão de encerrar todas as fábricas do grupo na Europa face ao surto da covid-19.
“Durante o período em que suspendeu a atividade, o Centro de Produção de Mangualde colocou em prática este protocolo, que foi previamente partilhado com as autoridades regionais de Saúde e a Inspeção do Trabalho e enriquecido com a contribuição dos elementos da Comissão de Trabalhadores, e submetido a uma auditoria para avaliar a sua perfeita implementação”, explica.
O protocolo desenvolvido para as instalações industriais prevê, por exemplo, o controlo de temperatura em complemento da automonitorização de sintomas, o aprovisionamento de equipamentos de proteção individual e ‘kits’ de proteção e higiene sanitária para colaboradores, motoristas e visitantes essenciais.
Outras medidas previstas são a redefinição de fluxos internos, marcações no solo para manutenção de distâncias de segurança, o reforço dos perímetros de higiene, formação e conselhos essenciais de higiene e saúde, a constituição de uma sala de isolamento e a formação de pilotos para acompanhamento do protocolo de segurança e de saúde em cada área de produção e gestão da fábrica.
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