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Proprietária do aviário que ardeu tinha reativado negócio há menos de uma semana

O aviário de Mões, em Castro Daire, onde ocorreu um incêndio na noite de quarta-feira ficou “só com as paredes”, disse hoje à agência Lusa o presidente da junta de freguesia, explicando que o espaço tinha sido reativado recentemente.

Ardeu na totalidade, ficou só com as paredes, não ficou mais nada”, relatou Marco Andrade, que disse estar a tratar da “remoção dos mais de 20 mil pintos mortos, juntamente com a Câmara de Castro Daire, por uma questão de saúde pública”.

O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu recebeu às 21:23 de quarta-feira o alerta para este fogo, que causou a morte a cerca de 20.400 aves.

O presidente da Junta da Freguesia de Mões contou que os animais “foram a primeira aquisição da nova proprietária, filha do antigo proprietário, que resolveu pegar no negócio do pai, uma vez que estava desempregada”.

“O pai tem outro aviário e este até estava parado há algum tempo. Agora a jovem resolveu reativá-lo para começar o seu negócio. Estes pintos marcavam o início da atividade e tinham sido comprados há menos de uma semana, eles não tinham mais do que cinco, seis dias”, contou.

Segundo o autarca, “o incêndio pode ter começado numa caldeira”, uma vez que o aviário se encontra a cerca de um quilómetro da população de Mões, onde foram ouvidas as explosões.

O segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire (distrito de Viseu), Fernando Albuquerque, esteve nas operações de combate e contou à agência Lusa que “a GNR esteve no local para fazer as diligências necessárias”.

“Ardeu tudo, só ficaram as paredes, a cobertura e o interior arderam por completo”, referiu.

 

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