A colheita de cereja no norte do distrito de Viseu está atrasada cerca de três semanas devido às condições climatéricas, mas produtores de Resende e de Lamego garantem que haverá fruto à venda em quantidade e com qualidade.
“O concelho de Resende vai produzir cereja com boa qualidade e em quantidade, se não vier chuva que a estrague”, disse à agência Lusa o produtor Rogério Silva, que tem cerca de 15 hectares de terrenos com cerejeiras.
Segundo o produtor, a cereja mais afetada foi a das quintas situadas nas zonas ribeirinhas, que é a primeira a florescer.
Opinião semelhante tem Ricardo Simões, presidente da associação Amijóia – Amigos e Produtores da Cereja da Penajóia, segundo o qual, “este ano, a colheita está atrasada cerca de três semanas, em comparação com um ano normal”.
“Este atraso deve-se a chuvas que houve na altura da floração e ao frio, que levou a que atrasasse toda a produção de cereja”, salienta Ricardo Simões.
Ricardo Simões garantiu à Lusa que o fruto não vai faltar na Montra da Cereja da Penajóia, que se realiza nos dias 26 e 27, na cidade de Lamego.
A mostra, que é organizada pela Amijóia e vai na oitava edição, realiza-se este ano mais tarde precisamente devido ao atraso verificado na colheita de cereja, na sequência das condições climatéricas atípicas.
Em Resende, o Festival da Cereja está marcado para 02 e 03 de junho, estando prevista a presença de mais de cem produtores.
O Festival da Cereja teve a sua primeira edição em 2002 e foi-se afirmando como um evento de referência nacional na promoção deste fruto.
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