A Polícia Judiciária anunciou esta quarta-feira a detenção de um agricultor de 39 anos suspeito de ter ateado um incêndio florestal em Salzedas, concelho de Tarouca.
O agricultor de Salzedas, localidade do distrito de Viseu, está “fortemente indiciado” pela prática do crime de incêndio florestal.
O fogo, que ocorreu cerca das 13h00 de segunda-feira, colocou “em perigo uma mancha florestal e habitações que apenas não foram consumidas devido à rápida intervenção dos meios de combate, designadamente dos bombeiros”.
O detido vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação. A detenção foi efetuada pela Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real, com a colaboração do Núcleo de Proteção do Ambiente da GNR de Lamego.
Esta é já a terceira detenção associada a casos de fogo posto que é anunciada esta semana pela PJ de Vila Real.
Na segunda-feira, esta força policial disse que deteve uma mulher de 51 anos suspeita de ter ateado um incêndio florestal a 23 de junho, em Moimenta da Beira, distrito de Viseu.
A detida, sem ocupação laboral, ficou em prisão preventiva (medida de coação mais gravosa.
A Polícia Judiciária anunciou também a detenção de um homem de 56 anos suspeito de ter ateado três focos de incêndio florestal no concelho de Viseu, nos dias 22 e 23.
“O suspeito atuou num quadro de alcoolismo e utilizou um isqueiro para atear os incêndios”, refere a PJ, em comunicado.
Segundo a mesma fonte, o homem, reformado, é suspeito de ter praticado os três crimes de incêndio florestal “em terrenos povoados com pinheiro bravo e pasto seco, tendo ardido uma área conjunta de cerca de 1,4 hectares”.
A PJ contou com a colaboração da GNR de Viseu para a detenção do presumível incendiário que, depois de presente às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório, ficou em prisão preventiva.
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