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Professor Vítor Manuel Aguiar e Silva

Penalva do Castelo: professor universitário, Vítor Manuel e Silva venceu o Prémio Camões 2020

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou o professor e ensaísta Vítor Aguiar e Silva, natural da freguesia de Real, concelho de Penalva do Castelo, pela distinção com o Prémio Camões 2020, considerando que “é um justíssimo vencedor”.

Felicito vivamente Vítor Manuel Aguiar e Silva pela atribuição, hoje, do Prémio Camões 2020, a mais importante distinção literária de língua portuguesa”, afirma Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota publicada no portal da Presidência da República na Internet.

De acordo com o chefe de Estado, “ao escolher o professor Aguiar e Silva, o júri reforça a ideia de que não há géneros maiores ou secundários e de que uma cultura vive de obras de invenção (ficção, teatro, poesia) e de trabalhos de ensaísmo e crítica, quer no âmbito académico quer fora dele”.

“Ligado à fundação do Instituto Camões, uma das entidades que atribui este Prémio, e a outras organizações culturais e pela defesa da cultura, o professor Aguiar e Silva é um justíssimo vencedor, e uma escolha inspirada do júri deste ano”, considera o Presidente da República.

Nesta nota, Aguiar e Silva é descrito como “autor da mais importante obra de teoria da literatura publicada em Portugal” e “exímio estudioso da cultura e literatura quinhentista e seiscentista” e destaca-se “a sua obra de camonista, atenta aos ‘fascínios’ e aos ‘labirintos’ do poeta”.

A atribuição do Prémio Camões 2020 ao professor e ensaísta Vítor Manuel de Aguiar e Silva foi anunciada hoje pela ministra da Cultura, Graça Fonseca, após reunião do júri, em Lisboa.

Vítor Aguiar e Silva foi escolhido em reconhecimento da “importância transversal da sua obra ensaística” e do seu “papel ativo relativamente às questões da política da língua portuguesa e ao cânone das literaturas de língua portuguesa”, lê-se no comunicado divulgado pelo júri desta 32.ª edição do Prémio Camões.

Ensaísta e professor universitário, Vítor Manuel de Aguiar e Silva nasceu em Penalva do Castelo, em 1939.

Na Universidade de Coimbra, obteve todos os seus graus e títulos académicos e foi professor catedrático da Faculdade de Letras até 1989, ano em que pediu transferência para a Universidade do Minho.

Nesta universidade, foi professor catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas, fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos e a revista Diacrítica. Desempenhou também as funções de vice-reitor, de junho de 1990 a julho de 2002, altura em que se aposentou.

O Prémio Camões de literatura em língua portuguesa foi instituído por Portugal e pelo Brasil em 1988, com o objetivo de distinguir um autor “cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento do património literário e cultural da língua comum”.

 

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