Pedro Dias falou pela primeira vez em tribunal.
Nesta terça-feira, decidiu interromper a sessão dizendo “Senhor juiz, é muito difícil estar aqui com estas perguntas…”.
A reacção surgiu no momento em que um dos advogados das famílias das vítimas questionava Isaura Ventura (testemunha abonatória) sobre os estudos e cursos que Pedro Dias tinha realizado.
O juiz alertou o arguido que não podia falar e prosseguiu com a sessão.
Isaura Ventura explicou que Pedro Dias teria apenas o 12º ano, referiu não saber se ele teria tirado algum curso de piloto e enalteceu as características mais positivas do arguido como ser “amigo do seu amigo” e bastante bondoso.
Pedro Proença, advogado das famílias, afirmou aos jornalistas que se tinha tratado de uma “sessão de beatificação”. O mesmo não achou Mónica Quintela, advogada de Pedro Dias, que caracteriza as testemunhas abonatórias e cíveis como sendo normais. Rui Leal e Silva, outro dos seus advogados, disse entender a reacção de Pedro Dias por “estarem a passar das marcas”.
Uma sessão que ficou marcada por momentos de tensão.
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