O PCP veio denunciar práticas que atentam à dignidade humana, discriminatórios e exploradoras que a Empresa Aquinos faz recair sobre os trabalhadores na unidade de produção de Nelas.
Manuel Guedelha, do partido, explica que ainda para mais tratando-se de uma empresa de “referência” há direitos que não deviam negados. Os trabalhadores mantém uma rotatividade que não ultrapassa um ano e a empresa recebe da Câmara Municipal um apoio de 250€ por cada posto de trabalho, renda e água do pavilhão.
Segundo o PCP de Viseu, os trabalhadores estão sujeitos a ritmos de trabalho acelerados, discriminação salarial, diferenças nos subsídios de alimentação e de turno, banco de horas discricionário, chantagem e pressão psicológica permanente que motiva advertências e a justificação de despedimento.
O PCP, em comunicado, afirma ainda que existe falta de segurança e higiene, pavilhões sem ventilação, vigilância abusiva com controle e cronometragem das idas à casa de banho e registo de uso de telemóvel. Segundo o PCP de Viseu há homens a “controlar” as casas de banho das mulheres roubando-lhes a privacidade e atentando contra a sua dignidade.
O PCP vai distribuir aos trabalhadores da Unidade de Produção de Nelas um documento onde estão descritos os seus direitos laborais. Além disso, tem em mente questionar o Governo sobre o papel que a ACT tem tido na fiscalização de toda a situação que se está a passar com os trabalhadores da Aquinos em Nelas.
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