A Comissão Concelhia de Viseu do PCP teve conhecimento que, para além da Agência da Caixa em Abraveses, a Administração pretende também encerrar a Agência que mantém na Rua Formosa, em Viseu, já no próximo dia 29 de Junho.
O PCP opõe-se frontalmente a esta decisão, ditada por critérios economicistas e de desvalorização da CGD. Enquanto banco público, a Caixa Geral de Depósitos deve estar ao serviço das micro, pequenas e médias empresas e manter um papel importante no apoio à economia nacional e às famílias portuguesas, dando um significativo contributo para as receitas nacionais.
As agências que o Governo quer encerrar no Concelho, para além do seu papel económico têm também uma função social muito importante, sobretudo para os reformados e pessoas mais idosas, que perdem um imprescindível serviço público de proximidade.
Perante esta situação, o PCP decidiu realizar esta, quarta-feira, dia 13 de Junho, pelas 17 horas, uma Tribuna Pública junto à dependência da CGD na Rua Formosa, em que irá participar a deputada na Assembleia da República, Ângela Moreira, eleitos autárquicos e dirigentes locais do Partido. Na iniciativa, será lançado um abaixo-assinado, apelando ao Governo que reconsidere a sua decisão e que ponha acima da visão tecnocrática os superiores interesses da população.
O PCP apela por isso à população e às instituições, que participem na Tribuna Pública e se manifestem contra esta arbitrariedade, gravosa dos interesses das populações, do tecido económico e do Concelho.
O banco público precisa de se reforçar e não diminuir a sua actividade para que outros ocupem o espaço que abandona.
O País precisa não apenas do banco público, mas do reforço do sector público bancário, que assegure o controlo público e discipline o mercado financeiro, que salvaguarde a solvabilidade e reoriente a actividade da banca nacional.
A concretizarem-se estes encerramentos, fica à vista a sinceridade das promessas do Governo e de certas personalidades de amor ao “interior”.
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