O Vaticano proibiu recentemente que as cinzas dos mortos fossem espalhadas na natureza ou locais profanos.
O Padre José Cardoso, de Sátão, explica que a Igreja aceita a cremação, mas alerta para o perigo de confusões espirituais.
Por vezes, as pessoas manipulam aquilo que está acima delas e tentam através da cremação controlar o destino último de quem morre.
O Padre Cardoso refere que este documento surgiu por causa dos exageros que davam às cinzas.
Há práticas e relações doentias na preservação das cinzas que podem levar a à falta de respeito para com aqueles que morreram.
O Padre Cardoso elogia o carácter pedagógico do documento prestado. Não ameaça ninguém, mas prefere a sepultura à cremação.
Para ele, o passo importante é ajudar as pessoas no seu luto para depois se reconstruirem.
Considera que seria necessário, da parte da Igreja, uma explicação mais concreta e profunda sobre a relação com os defuntos.
O Padre Cardoso explica as diferenças entre a celebração de uma cremação e de uma sepultura.
A Igreja Católica permite aos fiéis, escolher a cremação do corpo, desde 1963.
Na nossa região, a preferência tem aumentado mas a maioria continua a preferir a sepultura.
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