O primeiro-ministro, António Costa, defendeu que é preciso reocupar “o espaço deixado em branco pela floresta que ardeu”, substituindo-a por uma floresta que acrescente valor àquilo que o país pode produzir.
O chefe do executivo discursava na cerimónia de inauguração das novas instalações da unidade da Carmo Wood, uma empresa de transformação de madeira em Oliveira de Frades, que foi destruída pelo incêndio de 15 de outubro de 2017.
Durante o discurso, António Costa apontou para o exemplo da Carmo Wood, que necessita de importar madeira para a trabalhar e transformar para posteriormente a exportar para o mercado internacional.
Nesse sentido, considerou que é necessário uma floresta que permita que empresas como a Carmo Wood não tenham que importar madeira, mas que possam encontrar “em território nacional a madeira que precisa” para depois transformar e enviar para o mercado estrangeiro.
A empresa Carmo Wood investiu 20 milhões de euros na recuperação da unidade de Oliveira de Frades, realçou à RTP o administrador Miguel Brava Araújo,
Com os incêndios do ano passado a nova unidade da Carmo Wood tem agora um sistema contra incêndio próprio formada por uma equipa especializada.
De acordo com o primeiro-ministro António Costa, das 71 empresas afetadas pelo incêndio de 15 de outubro em Oliveira de Frades, 70 já estão com as obras de reconstrução concluídas ou em processo de reconstrução. “Aquilo que é a lição fundamental que todos temos que retirar é que, de facto, é sempre possível renascer, por maiores que sejam as dificuldades” referiu António Costa.
Comente este artigo