A Rua dos Bombeiros Voluntários vai passar a ser o ponto principal de entrada e saída de passageiros e de viaturas, no âmbito da construção do Centro de Operações de Mobilidade de Viseu (COMV), anunciou a autarquia.
Em comunicado, a Câmara de Viseu informou que “já é possível visualizar parte dos resultados da construção do novo COMV” e que uma “mudança significativa a registar” é “a alteração da entrada e saída de passageiros e viaturas”. “Concluída que está a primeira fase da obra, arranca agora no terreno a fase seguinte, que diz respeito à remodelação do edifício da antiga Estação Rodoviária de Viseu, através da reorganização dos espaços existentes, melhoramento e renovação dos materiais e das condições da envolvente”, explicou.
Segundo a autarquia, o objetivo desta remodelação “é garantir os atuais padrões regulamentares de qualidade e de conforto, bem como transmitir uma imagem de modernidade a um edifício relevante no contexto da cidade”.
O espaço que se encontra construído acolherá, a partir de domingo, “as instalações temporárias que asseguram o funcionamento e manutenção do conjunto de serviços que atualmente estão ao dispor dos utilizadores”, como pontos de bilheteira, posto de informação, postos dos operadores de viagens, WC, bar, restaurante e lojas.
A Câmara de Viseu avisou que, no que respeita aos transportes, “os utilizadores irão deparar-se também com alterações provisórias” e todas as linhas dos autocarros STUV E MUV terão as suas paragens no exterior, na Rua dos Bombeiros Voluntários. “Já os restantes operadores, nomeadamente intermunicipais, nacionais e internacionais, farão o embarque e desembarque de passageiros no interior do novo espaço”.
O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, considerou que se inicia agora “outra etapa importante nesta obra que representa um passo decisivo para o futuro da mobilidade no concelho”.
“Apesar desta mudança, os utilizadores dos serviços de transporte continuarão a usufruir dos serviços necessários à realização das suas viagens, em segurança e com o conforto possível, dada a dimensão desta obra”, garantiu.
Futuramente, o COMV centralizará a coordenação e controle de trânsito e tráfego.
“Será também neste dispositivo que se fará a gestão da rede de mobilidade suave, dos sistemas de partilha de bicicleta e carro, do sistema de serviço de transporte a pedido e a coordenação dos serviços de gestão do estacionamento”, explicou a autarquia.
A intermodalidade será outra das prioridades, estando assegurada a ligação “aos diferentes modos complementares de transporte”, como autocarros elétricos e rodoviários, táxis, bicicletas e rede pedonal.
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