O cortejo fúnebre de António Almeida Henriques está agendado para esta segunda-feira, com saída marcada do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV), onde morreu, e passagem pelas principais ruas da cidade, antes da cerimónia privada, anunciou a autarquia.
“O Município de Viseu informa que, face às restrições impostas pela pandemia da covid-19, as cerimónias fúnebres do presidente da Câmara, António Almeida Henriques, serão privadas e reservadas à família e amigos mais próximos”, alerta o comunicado de imprensa, hoje divulgado.
A nota enviada pela Câmara Municipal de Viseu esclarece, no entanto, que, “atendendo ao carinho demonstrado por todos os viseenses, a deslocação da urna, entre o Hospital de São Teotónio e o cemitério, irá passar pelas principais artérias da cidade de Viseu”.
“O objetivo é evitar aglomerações num único local e, cumprindo todas as orientações da Direção-Geral da Saúde e da Autoridade de Saúde, permitir que os viseenses possam, ainda assim, despedir-se e prestar uma última homenagem a António Almeida Henriques”, acrescenta.
O documento explica o trajeto, que tem início na Rua Professor Egas Moniz (junto ao Hospital), segue pela Avenida Alexandre Herculano e rotunda de Santa Cristina. Dá a volta ao centro histórico com passagem por Praça Dom Duarte, Rua do Adro, Largo Pintor Gata, Largo Major Teles, seguindo depois em direção à rotunda Dom João I e à Avenida 25 de Abril.
O trajeto, continua a nota de imprensa, “inclui em seguida a passagem pelos Paços do Concelho, continuando pela Av. Europa e terminando no cemitério de Abraveses”, refere o comunicado, onde ficará depositado.
“O Município de Viseu lembra que se encontra em vigor o estado de emergência, pelo que se apela ao bom senso de todos os viseenses para que cumpram as normas da Autoridade de Saúde e evitem aglomerações de qualquer género”, alerta.
O documento pede ainda o “respeito de todos pela privacidade da família, neste momento de enorme sofrimento”, e deixa um “agradecimento sentido à onda de solidariedade que se verificou nas últimas horas, bem visível nos milhares de mensagens que têm chegado pelos diferentes canais e dos mais variados quadrantes da sociedade portuguesa”.
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