A Casa da Cultura de Sátão está decidida a abraçar “pessoas de colecção”. Ontem, foi dia de receber as chávenas de café e pacotes de açúcar de Jorge Amaral.
Foi assim que o professor Carlos Paixão caracterizou o homem da colecção. Palavras que mereceram um aplauso comovido.
Chávena por chávena, Jorge foi conquistando a amizade de 320 peças. Tem 59 anos e “mais coisa menos coisa” que há 38 se dedica à colecção.
A culpa disto tudo foi a paixão que surgiu entre ele e uma chávena de café nos tempos da Marinha.
Depois disso, algumas, poucas, foram compradas, outras, muitas, foram dadas. A “palavra de honra” de Jorge Amaral garante que apenas duas ou três foram roubadas por aí.
Mas engane-se quem pense que esta história só tenha uma colecção. Os cantos vazios da casa de Jorge estão repletos de outras tantas curiosidades.
E quando lhe perguntámos o que seria da herança quando um dia partir… Jorge Amaral sorriu e incerto do que virá a acontecer, encolheu os ombros e deixou a esperança na mão dos filhos.
Senhor de poucas palavras o público só nos permitiu 5 minutos de conversa. O público aguardava impaciente para que Jorge abrisse as portas à exposição.
Peça de Maria Sousa/AliveFm
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