A Câmara de Viseu decidiu convidar os três arquitectos que concorreram ao concurso de ideias relativo ao Mercado 2 de Maio a apresentarem propostas de projectos finais e de especialidade para a cobertura e requalificação daquele espaço.
A decisão foi tomada esta quinta-feira, em reunião do executivo.
João Pedro Coelho Loureiro, Machado + Braga Macedo Arquitectos e Domitianus – Arquitetura participaram no concurso de ideias lançado pelo município, cujos projectos serviram de ponto de partida para um debate público realizado em Outubro e Novembro do ano passado.
No final da reunião de câmara, o presidente da autarquia, Almeida Henriques, explicou aos jornalistas que a Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) Viseu Novo foi mandatada para fazer novo concurso, limitado aos três convidados. ”
Até 30 de Junho eles terão que apresentar propostas e depois iremos escolher quem irá fazer o projecto final”, frisou.
Segundo Almeida Henriques, serão tidas em conta algumas sugestões apresentadas durante o debate público, como a existência de uma cobertura total do mercado, acessibilidades quer à Rua do Comércio, quer ao topo superior, e que venha a ser “uma praça de eventos e restauração, uma praça dinâmica”.
O autarca sublinhou que “este é um desígnio que tem como objectivo devolver o Mercado 2 de Maio à cidade e às pessoas e, ao mesmo tempo, permitir que possa ser usado durante todo o ano”.
Durante a reunião desta quinta-feira, foi também aprovada a “metodologia descentralizada” da execução dos sete projectos vencedores do orçamento participativo de 2015, de forma a garantir “qualidade, proximidade e rapidez”.
Através de contratos-programa e protocolos de cooperação, a execução dos projectos será entregue às juntas de freguesia das respectivas áreas geográficas e, no caso dos projectos sociais e culturais, a entidades locais.
Os sete projectos, no valor total de 168 mil euros, vão desenvolver-se nas freguesias de Orgens, Repeses e São Salvador, Campo, Ribafeita, Abraveses, São João de Lourosa e Silgueiros.
Como as obras de reabilitação de imóveis no centro histórico realizadas no âmbito do programa “Reabilitar para arrendar” deverão ficar concluídas “entre Março e Junho”, o executivo aprovou ainda o regulamento de acesso e os preços. Almeida Henriques explicou que as casas visadas pelo programa se destinam a casais jovens e que serão privilegiados aqueles “que tenham situação financeira mais débil”.
No entanto, esclareceu que “não é renda social, é renda condicionada”, que tem preços mais baixos do que aqueles que normalmente são praticados no mercado.
Publico
Comente este artigo