O Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, arranca em março com dois novos projetos inclusivos, um destinado a pessoas com incapacidade intelectual e outro para quem tem incapacidade auditiva, mas domina a Língua Gestual Portuguesa.
O principal objetivo destes projetos é promover a melhoria das condições de acesso aos espaços e às coleções”, realçou a diretora do museu, Odete Paiva, em conferência de imprensa.
O Museu Nacional Grão Vasco desenvolve, desde maio, o projeto “Eu no museu em Viseu”, em parceria com o Museu Nacional Machado Castro, de Coimbra, que envolve sete pessoas com Alzheimer.
A parceria tem agora continuidade num novo projeto, intitulado “Imagens que guiam”, que entrará em fase experimental no museu de Viseu em março, envolvendo utentes da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Viseu.
Futuramente, este projeto poderá ser aberto a outras instituições e até ao público em geral.
Outra novidade do mês de março será o projeto “Mãos no Ar”, desenvolvido em parceria com a Surdisol.
Segundo Odete Paiva, trata-se de uma visita geral ao museu, para conhecer “a história do edifício, as peças mais importantes e as coleções, mas para pessoas com incapacidade auditiva”, que dominem a Língua Gestual Portuguesa.
A diretora do Museu Nacional Grão Vasco explicou que programação apresentada teve por base “a convicção de que não existe um público único e que os museus existem para a diversidade dos públicos”.
Neste âmbito, foram pensadas visitas guiadas que diferenciam os conteúdos e os tipos de público.
Comente este artigo