O Município de Viseu celebrou 29 contratos-programa de desenvolvimento desportivo, com os clubes e associações do concelho.
Estes contratos traduzem-se em quase 650 mil euros em apoio financeiro direto, aos quais acresce o apoio não financeiro, assim ultrapassando os 910 mil euros. Este investimento permite apoiar a atividade física regular e orientada de 3611 atletas federados e não federados, em quase duas dezenas de modalidades.
O Presidente da Câmara Municipal, Almeida Henriques, sublinhou “a importância desta aposta na juventude e da relação de cooperação estratégica com o movimento associativo desportivo do concelho”, relembrando a dinâmica do envolvimento dos jovens no desporto no concelho, que faz com que Viseu tenha 30% de atletas federados.
Durante a assinatura, os clubes e associações foram convidados a participar da elaboração do Programa de Apoio ao Movimento Associativo de 2019-2021, à semelhança de anos anteriores. Para este triénio, o combate ao Bullying no desporto será também outra prioridade, através da valorização dos clubes cujos dirigentes e técnicos participem em ações de formação nesta área, e que promovam campanhas e ações juntos dos atletas e seus familiares. A adoção de planos de valorização de ética desportiva será também valorizada.
Almeida Henriques sublinhou ainda a importância que a autarquia dá ao desporto, lembrando que na nova orgânica o desporto foi autonomizado numa divisão independente e que, no último ano, se investiu quase 3 milhões de euros naquela subsecção.
A Vereadora do Deporto, Cristina Brasete, destacou “a rede desportiva e a dinâmica dos agentes que têm sido fundamentais para o fomento e a qualidade da prática desportiva, para a formação, para a inclusão social – nomeadamente de seniores e de cidadãos portadores de deficiência. Dimensões que continuarão a ser uma prioridade”.
O Presidente da Câmara deixou ainda a garantia de que se vai continuar a apostar na igualdade de género nas oportunidades de acesso à prática desportiva. Entre 2015 e 2017, o número de atletas do género feminino aumentou 13%. “Continuaremos a fazer uma diferenciação positiva nos apoios à prática dirigida ao género feminino.” Esta visão continuará também a privilegiar a prática desportiva nas freguesias periurbanas e rurais, diferenciando positivamente, também, essas zonas onde há menor oferta de prática desportiva. Passou a haver mais 35% de atletas nas freguesias periurbanas.
Almeida Henriques terminou com a certeza de que “a insuficiência económica nunca será um constrangimento no acesso ao desporto. Desde 2014, aumentámos em 31% o apoio financeiro, oferecemos 7 novas modalidades apoiadas e demos mais 12% de apoio não financeiro, nomeadamente na isenção de taxas de utilização das instalações desportivas municipais.”
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