Estão confirmados seis mortos na explosão de terça feira numa fábrica de pirotecnia no concelho de Lamego, povoação de Avões.
A sexta vítima foi encontrada a duzentos metros do local da explosão, o perímetro das buscas foi alargado esta tarde para os mil metros.
Este é ainda um balanço provisório com as autoridades a admitirem que podem existir mais vítimas mortais, atendendo, que na fábrica estavam oito pessoas, duas continuam desaparecidas, o ponto de situação foi feito pelo Secretario de Estado da Administração Interna Jorge Gomes, às 3 e meia da tarde.
Os funcionários da fábrica procediam ao carregamento para uma festa no próximo fim-de-semana.
A primeira explosão ocorreu por volta das seis da tarde e provocou um incêndio florestal, que dificultou o trabalho das equipas de socorro.
No total deslocaram-se ao local da explosão 150 operacionais, entre bombeiros de várias corporações, INEM, GNR, dois meios aéreos e equipas cinotécnicas e uma brigada de inativação de explosivos.
Tenente Coronel Victor Rodrigues, comandante territorial da GNR de Viseu salienta que os operacionais no terreno estão a progredir no sentido de encontrar as duas pessoas ainda desaparecida, este é no entanto um trabalho que tem de ser feito com muita segurança.
Marcelo Rebelo de Sousa Presidente da Republica, visitou esta tarde o local da explosão em Avões, Lamego o presidente diz que é preciso tirar desta tragédia, as lições para o futuro.
Da explosão que ocorreu ontem, por volta da seis da tarde em Avões concelho de Lamego, numa fábrica de pirotecnia, o numero de mortos é ainda provisório, para já estão confirmados seis e dois continuam desaparecidos.
A sexta vítima foi localizada a duzentos metros do local da explosão, as autoridades alargaram o perímetro das buscas para 1000 metros.
As vitimas
Egas Sequeira era o dono da empresa familiar de pirotecnia, com o pai estava também Susana Pereira e o marido Joaquim Formiga o casal deixou um filho menor.
Na lista da vítimas, fazem ainda parte Samuel Pinto genro do proprietário casado com Vera Pinto, que terá saído do local momentos antes da explosão com a mãe.
David Miguel é outra das vitimas, genro do proprietário que também trabalhava na fabrica.
Ana Batista sobrinha de Egas Sequeira, foi dada como desaparecida logo após as explosões.
A completar a lista das oito vitimas, estão também dois funcionários, Hélder Pinto que estava a trabalhar na empresa a pouco mais de de um mês e Vitor Costa funcionário desde o principio e deixa dois filho menores.
O município de Lamego decretou três dias de luto municipal em memoria das vitimas das explosões na fabrica de pirotecnia em Avões.
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