O independente João Nascimento vai encabeçar a lista do Partido Unido dos Reformados e Pensionistas à Câmara de Viseu nas eleições autárquicas deste ano.
O anúncio foi feito à Lusa, com João Nascimento a criticar um concelho que na opinião dele “só evoluiu em rotundas”.
“Decidi avançar nas próximas eleições porque tenho quase 56 anos de Viseu e, até agora, o concelho só evoluiu em rotundas. Não tem indústria, só tem serviços e comércio, está uma cidade completamente vazia”, lamentou.
Por gostar muito de Viseu, João Nascimento – que era delegado de informação médica, mas que se encontra desempregado – decidiu fazer “alguma coisa por esta cidade, sem politiquices e com trabalho”.
João Nascimento admitiu que o PURP, que nunca teve candidatos em Viseu, “é um partido que pouca gente conhece”, mas que espera venha a ser “bastante conhecido por reformados, idosos, classe média, por toda a gente”.
Com o lema “Por Viseu – das pessoas para as pessoas”, o candidato promete revolucionar a atuação da Câmara.
Por exemplo, no que respeita ao trânsito, João Nascimento tenciona “acabar com os semáforos em todo o concelho e com a caça à multa”, criar um parque para os camiões e “pôr a circular autocarros elétricos em todas as freguesias do concelho” até às 23:00.
Na área da cultura, considera que “existe um vazio que o Teatro Viriato, só por si, não pode preencher” e, por isso, propõe-se construir um teatro-auditório com capacidade para 800 a 1.000 pessoas.
“Acabar com as entradas pagas nos museus do município ou apoiados pelo mesmo, fazendo com que estejam abertos todos os dias da semana” é outra medida que defende.
Para a indústria, defende medidas como “a oferta de terrenos camarários já licenciados para a indústria não poluente” e, para comércio, “fazer da cidade um centro comercial a céu aberto”.
João Nascimento foi membro do secretariado da comissão política do PS Viseu (1995-1997) e diretor de campanha em Viseu da candidatura de Jorge Sampaio às presidenciais de 1996.
No concelho são também já conhecidos como candidatos Almeida Henriques (PSD), Lúcia Silva (PS) e Fernando Figueiredo (BE).
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