João Azevedo candidato do PS à Câmara de Viseu quer ser o Presidente dos afetos

A um ano das eleições autárquicas, o candidato do PS à Câmara de Viseu diz que está a fazer um caminho de sedução junto do eleitorado e lamenta que Viseu esteja na “cauda da Europa” na execução dos fundos comunitários. João Azevedo tem já delineados os passos que quer dar até outubro de 2021.

“A nossa iniciativa política tem sido junto das pessoas, da comunidade, ouvindo as preocupações para perceber o que é importante para o desenvolvimento deste território. Depois, vamos começar a preparar de uma forma mais objetiva o nosso programa político”, disse o candidato.

Ainda longe das lutas de campanha, o socialista aponta já um dado que reteve. “Viseu tem um posicionamento importante, mas está na cauda da Europa em termos de investimentos de execução comunitária”, afirma, lamentando que os agentes políticos do concelho que agora se propõe a conquistar não tenham “sabido seduzir os diferentes governos”.

O candidato assume ainda que a sua campanha vai ser feita de “afetos” e que quem o vai acompanhar está muito além dos partidos. Sem querer tirar o protagonismo a Marcelo Rebelo de Sousa, conhecido como o Presidente dos Afetos, João Azevedo diz que é assim que vai “seduzir” os eleitores e lembra que já tem mais anos de presidência, enquanto autarca de Mangualde, do que o próprio Marcelo Rebelo de Sousa.

“Vamos ter listas alternativas com pessoas da sociedade civil e que tocam os vários espectros partidários”, desvenda, anunciando que até ao final do ano conta ter as lideranças fechadas, ou seja os candidatos que o acompanham na lista à autarquia, mas também os presidentes de junta e os “companheiros” para a Assembleia Municipal.

Desde que foi conhecida a candidatura, ainda antes do verão, tinha já sido falado que o atual secretário de Estado do Desporto e Juventude, João Paulo Rebelo, poderia ser o cabeça-de-lista à Assembleia Municipal. Uma possibilidade sobre a qual que João Azevedo nada adiantou.