Investimento de quatro milhões de euros no concelho de Mangualde

Uma multinacional espanhola do ramo automóvel vai investir cerca de quatro milhões de euros no concelho de Mangualde, numa unidade fabril que deverá entrar em funcionamento até final de 2017, disse hoje à Lusa o autarca local.

“Este investimento estrangeiro, de uma multinacional espanhola, que vem para o ‘cluster’ do automóvel, vai criar mais de 50 postos de trabalho. Acreditamos que este investimento vai trazer valor acrescentado à economia local e regional”, alegou João Azevedo.

Segundo o presidente da Câmara de Mangualde, o Grupo Antolin comprou na terça-feira um terreno com cerca de 14 mil metros quadrados no concelho, para se instalar nas proximidades das instalações do grupo PSA Peugeot Citroen.

“É a primeira de algumas empresas que virão para Mangualde neste setor do automóvel. Estamos muitos satisfeitos e a preparar-nos para grandes investimentos no futuro em Mangualde”, referiu.

João Azevedo sublinhou a importância de se criarem condições para se atrair investimento privado para o concelho e, consequentemente, emprego, que possibilite a fixação de pessoas.

“Os territórios do interior só se conseguem valorizar e serem competitivos se tiverem emprego. Só com emprego se seguram as pessoas nesta zona e se promove o futuro”, acrescentou.

No seu entender, a questão da ferrovia é primordial e determinante para a estratégia empresarial do concelho de Mangualde, mas também da região.

“Já o venho dizendo há algum tempo: é necessário decidir urgentemente qual o modelo a adotar para a ferrovia, sob pena de comprometer a competitividade do tecido empresarial da região”, apontou.

O autarca sublinhou ainda que o concelho de Mangualde atravessa “um bom momento”, que os enche de satisfação, mas acima de tudo confiança para continuarem a trabalhar numa das suas prioridades, que passa pela atração de investimento privado para a criação de emprego.

“A semana passada foi feliz com o anúncio de um projeto na área do setor primário [queijaria tradicional] e hoje no setor transformador, no puro e duro produtivo”, concluiu.

Lusa