O presidente da Câmara de Cinfães, Armando Mourisco, pediu à GNR e à Polícia Judiciária que intensifiquem os esforços para identificar os responsáveis pelos incêndios florestais registados nos últimos dias no concelho.
Numa nota divulgada, este autarca do norte do distrito de Viseu refere-se aos incêndios que “começam à noite e de madrugada sem causas para o facto”, pondo em causa os esforços feitos ao longo do resto do ano para os evitar.
“Os trabalhos desenvolvidos pela Câmara Municipal, pelas equipas de sapadores florestais e bombeiros voluntários durante o ano, as centenas de milhares de euros investidos na limpeza das faixas de combustível, nas queimas a pedido, nos inúmeros hectares de fogo controlado realizados, caem em saco roto devido a ações criminosas”, lamenta.
Na quinta-feira à tarde, no espaço de hora e meia, deflagraram três incêndios florestais no concelho, concretamente em Alhões, Pindelo e Sanguinhedo.
No de Alhões, dois militares da GNR sofreram queimaduras de primeiro e de segundo grau e tiveram de ser helitransportados para Coimbra.
Segundo Armando Mourisco, as ações de vigilância da GNR e de investigação da PJ vão intensificar-se e estender-se por todo o concelho, durante as 24 horas do dia.
O autarca pediu ainda a quem tenha “conhecimento de movimentos suspeitos” que transmita essas informações às autoridades e se mantenham alerta.
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