Decorreu no Sátão esta terça-feira mais uma sessão do julgamento de dois antigos comandantes, Augusto Martinho e Acácio Fonseca e Domingos Frias Lopes, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Paiva acusados de burla qualificada por alegadamente terem desviado dinheiro destinado ao combate aos incêndios.
Foram ouvidas na sessão 12 testemunhas que responderam ás questões do procurador do Ministério Público, dos advogados e do coletivo de juízes.
Quase todas as testemunhas faziam parte das Equipas de Combate a Incendios (ECINS) e das Equipas de Logistica e Apoio ao Combate (ELACS), assinando os recibos, e uma das testemunhas fazia as folhas de pagamento consoante as escalas que recebia do comando, entregando os documentos na secretaria para efetuar os respetivos pagamentos
Quando o promotor do Ministério Público confrontava as testemunhas com os recibos que supostamente teriam assinado, estes não apareciam.
Na mesma sessão foi referido por algumas testemunhas de defesa que os arguidos deste caso têm dado muito pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Paiva.
A próxima sessão deste processo é no dia 4 de março ás 11:30 da manhã no Tribunal de Viseu, onde será ouvida uma testemunha e decorrerão as alegações finais.
Um dos arguidos faltará a esta sessão devido a questões profissionais.
É de recordar Os três arguidos estão acusados de burla qualificada por alegadamente terem desviado dinheiro destinado ao combate aos incêndios.
Em causa estão verbas para pagar aos operacionais que estavam escalados, só que nem todos os nomes que estavam nas escalas correspondiam aos homens efetivamente presentes no quartel, o que terá alegadamente permitido desviar cerca de 30 mil euros.
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