Todos os seis helicópteros Kamov do Estado estão parados: dois foram enviados para manutenção, no final do ano passado, por causa da elevada utilização que tiveram durante o combate aos incêndios passado verão; dois estão avariados e a serem reparados e o último sofreu um acidente grave, no ano de 2012, e continua parado por causa dos custos elevados para a sua reparação. Contas feitas… sobra um.
Até à semana passada sobrava ao Estado um helicóptero. Contudo, já não está disponível. Segundo o jornal Público, o último Kamov está proibido de voar depois de uma inspecção feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) ter assumido uma não-conformidade.
Sem licença de voo dada pela ANAC, o helicóptero ao serviço do INEM na base de Santa Comba Dão, não pôde ser substituído por nenhum outro helicóptero.
Com isto, a Autoridade Nacional de Aviação Civil e o Instituto Nacional de Emergência Médica não podem contar com nenhuma destas aeronaves.
Para a Everjets a leitura das condições do aparelho são diferentes da ANAC já que considerou ao Público que o helicóptero “não tem problema nenhum, está em plenas condições de voo”.
A ANAC é a autoridade nacional que regula, fiscaliza e supervisiona o setor da aviação civil e rege-se de acordo com o disposto no direito internacional e europeu, na lei-quadro das entidades reguladoras, nos presentes estatutos e na demais legislação setorial aplicável.
Quanto à Everjets… é uma empresa de aviação privada que centra os seus serviços na manutenção e sistemas de controlo de segurança praticado na indústria da aviação.
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