Depois dos incêndios que assolaram o distrito nos dias 15 e 16 de Outubro estima-se que a recuperação das empresas em Viseu exige um investimento de 250 milhões de euros. O Conselho Empresarial da Região de Viseu (CERV) defende que com as empresas a verem a sua capacidade produtiva fortemente reduzida é necessário e urgente um plano de emergência e de recuperação económica.
Gualter Mirandez, vice-presidente da CERV, explica que o valor é demasiado reduzido para os prejuízos já levantados.
O responsável afirma que é de interesse geral que estas empresas iniciem o mais rápido possível a sua recuperação produtiva e espera que os empresários mantenham o impulso empreendedor para se conseguirem reerguer.
Gualter Mirandez exige que o Estado incentive o investimento, acelere a recuperação e permitir que as medidas excepcionais apresentadas pelo Governo sejam céleres e cheguem aos seus destinatários. No entender do CERV devia ser estruturado um programa de relançamento económico e social da região de Viseu que inclua as várias actividades económicas e que permita potenciar os meios destinados a este território.
A CERV não tem ainda noção do número total de empresas lesadas, mas pelos dados já adquiridos… trata-se de 700 a 800 empresas.
A situação de interioridade da região de Viseu, a ver da CERV, potencia ainda mais os impactos com a perda de empresas e os respectivos postos de trabalho.
Peça de Maria Sousa/AliveFM.
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