O Grupo Visabeira encerrou o ano de 2019 com um volume de negócios consolidado de cerca de 900 milhões de euros e pretende encerrar o exercício de 2020 acima da barreira dos mil milhões de euros em faturação.
As revelações são feitas por Nuno Marques, CEO do Grupo Visabeira, num artigo intitulado “2020 – O ano dos mil milhões no Grupo Visabeira”, publicado no último número da revista ‘Prémio’.
“Nas principais perspetivas para 2020, começamos por sublinhar o objetivo em termos de volume de negócios de atingir os mil milhões de euros, uma meta que estamos perfeitamente conscientes que é possível alcançar se mantivermos o ritmo de crescimento que temos vindo a consolidar desde há alguns anos a esta parte”, defende Nuno Marques.
Segundo este responsável, o ano de 2019 “deixa-nos bons indicadores nesse sentido, uma vez que deveremos atingir um crescimento na ordem dos 20% face a 2018, o que elevará a nossa faturação para cerca de 900 milhões de euros.”
“O Grupo Visabeira está, atualmente, presente com empresas em 16 países e produtos e serviços em cerca de uma centena de nações, empregando cerca de 12 mil colaboradores. Mais de 70% do volume de negócios do grupo é concretizado no mercado externo. Para os próximos anos temos em carteira, à data atual, mais de três mil milhões de euros de contratos nos diversos setores de atividade onde atuamos”, assinala o CEO do Grupo Visabeira.
Nuno Marques adianta que, no setor das telecomunicações e energia, “os negócios em carteira são de 2,4 mil milhões de euros, apenas na componente de prestação de serviços, sem incluir incorporação de materiais”.
“Tratam-se de operações com os principais operadores na Europa”, destaca o CEO da Visabeira, elencando em França (France Télécom, Orange, Electricité de France, Gaz de France), na Bélgica (Belgacom, Proximus e Voo), no Reino Unido (British Telecom, Open Reach), na Alemanha (Deutsche Telekom), na Dinamarca (TDC) e em Itália (Enel e Enel OpenFiber).
“No tocante à indústria, o volume em carteira é superior a 300 milhões de euros, com uma forte componente assente nas unidades do Grupo Vista Alegre (Vista Alegre, Bordallo Pinheiro, Ria Stone e Cerutil), que têm contratos já garantidos com os clientes como a Hennessy e Remy Martin, no cristal; Zara Home e Cervera, na faiança; Club Med, na porcelana; e IKEA no grés de mesa”, adianta Nuno Marques.
Por seu turno, o gestor acrescenta que “no setor da construção, o Grupo Visabeira assegura, desde já, uma carteira de negócios de 150 milhões de euros, a que se somam outros 150 milhões provenientes de negócios em África”.
“É, contudo, nos mercados europeus que assenta o grande volume de negócio. Em termos percentuais, a Europa garante 88% do total do volume de negócios. A nossa estratégia de expansão continuará a centrar-se na Europa acompanhando o massivo investimento que os países da Zona Euro estão a realizar nas redes de telecomunicações, designadamente, no desenvolvimento nas redes de fibra ótica, setor de atividade onde a Visabeira Global é hoje um ‘player’ à escala internacional, com fortes capacidades distintivas, por via da sua experiência e ‘know how’”, defende Nuno Marques.
O CEO do Grupo Visabeira diz que, “ainda relativamente a 2020, não podemos deixar de referir o contributo da Visabeira Turismo para o crescimento do grupo”, mencionando as novas unidades hoteleiras Montebelo Lisbon Downtown Apartments, com abertura no último mês do ano [2019] na Rua da Prata, em plena baixa pombalina, e o Montebelo Milibangala Resort Bay, na designada Reserva Especial de Maputo, em Moçambique, que vêm juntar-se à operação que conta, atualmente, com 12 unidades hoteleiras abertas ao público.
“Também nesta área temos novos projetos em curso para a abertura a médio prazo, os hotéis nas Caldas da Rainha e em Alcobaça e a ampliação do Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel e as obras de remodelação do Hotel Príncipe Perfeito, em Viseu”, garante o gestor.
“Da parte do Grupo Visabeira, tudo continuaremos a fazer para nos tornarmos mais fortes, dentro e fora de Portugal, na certeza de que a expansão internacional, que encetámos há anos a esta parte, está alicerçada no ‘backlog’ [carteira de encomendas] de contratos e no forte investimento previsto para os próximos anos por parte dos principais operadores europeus e será ainda mais consolidada e reforçada quando a economia e conjuntura internacionais florescerem”, conclui Nuno Marques.
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