A Câmara de Viseu e a Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão querem recuperar, nos próximos anos, o edifício da antiga Federação de Vinicultores do Dão, anunciou o presidente da autarquia, Almeida Henriques.
Segundo o autarca, “a preservação daquele edifício é fundamental”, quer para o vinho do Dão, quer “numa lógica de melhoramento de toda aquela zona ribeirinha” do Pavia.
A Câmara de Viseu e a CVR Dão, apresentaram uma candidatura junto da Europa, no valor de seis milhões de euros, realizada no âmbito da iniciativa da União Europeia intitulada Urban Innovative Actions (UIA).
O presidente da CVR Dão, Arlindo Cunha, admitiu que as antigas instalações da Federação de Vinicultores do Dão, situadas na Avenida Capitão Homem Ribeiro, “estão num estado bastante decadente”.
Almeida Henriques explicou que a responsabilidade da autarquia será “entregar à CVR Dão aquele edifício, embora a Câmara também vá ficar com alguns espaços, e receber de volta o Paço Episcopal D. Miguel da Silva”, atual Solar do Vinho do Dão, junto ao Fontelo, onde funciona atualmente a CVR.
Futuramente, a Câmara quer instalar o museu da cidade naquele que foi o Paço Episcopal D. Miguel da Silva e atualmente é o Solar do Vinho do Dão.
O autarca garantiu que o edifício emblemático não será destruído para fazer mais blocos habitacionais, vai sim ser preservado, para a vocação do vinho”, servindo as cubas que existem no local como “um elemento de promoção” do vinho.
Almeida Henriques avançou que o projeto prevê “a criação de um restaurante de referência”, de um ‘wine bar’ e de um museu interativo do vinho.
O edifício é propriedade exclusiva da CVR. Arlindo Cunha referiu que a ideia é “fazer um polo de economia digital ligado ao vinho”, instalando no local empresas “relacionadas com aspetos tecnológicos do vinho” e “uma parte relacionada com a memória do Dão”.
Comente este artigo