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Marco Almeida presidente da CM de Mangualde

É urgente encarar a ferrovia de forma “moderna e ousada”, defende autarca de Mangualde

O presidente da Câmara de Mangualde, Marco Almeida, defendeu hoje que é urgente encarar a ferrovia de uma forma “moderna e ousada”, assente na sua capacidade de potenciar a competitividade de todo o país, incluindo o interior.

No entender do autarca socialista, que falava no seminário “Modernização da Linha da Beira Alta”, isso será possível “através da redução de tempos de percurso e de custos de transporte e do alívio dos fatores de produção”.

Perante o secretário de Estado das Infraestruturas, Marco Almeida disse que o seu executivo “está firmemente determinado a, progressivamente, criar mais e melhores empregos, incrementando os fatores de desenvolvimento e de coesão territorial”, o que só conseguirá “se o concelho dispuser de variáveis estruturantes” como boas infraestruturas e sistemas logísticos de transportes.

“A ferrovia é um tema muito querido para este território”, frisou o autarca socialista, contando que “foi criado um tecido económico e social ao longo de décadas que envolveu o trabalho intenso de muitas famílias, a criatividade de empreendedores com base na realidade da linha de ferro, esteio forte de toda a comunidade”.

Para este concelho do distrito de Viseu, que tem 41 empresas ligadas ao setor do transporte e logística (vinte das quais criadas nos últimos dez anos), a modernização da Linha da Beira Alta é “uma aposta fundamental de articulação com o transporte rodoviário”.

“Isto revela a importância da localização geoestratégica deste concelho como porta de entrada e saída de mercadorias para o resto da Europa. A posição de Mangualde e a competitividade das nossas empresas dependem, em grande parte, da conectividade com a Europa e o resto do mundo”, frisou.

Neste âmbito, Marco Almeida considerou que “é urgente estabelecer sinergias entre o transporte ferroviário e o rodoviário e as próprias as infraestruturas portuárias”, sendo a requalificação do Itinerário Complementar 12 “outro investimento fulcral para alcançar esse desiderato”.

“O acesso a uma rede ferroviária eficiente é uma mais-valia particularmente relevante para os portos, grandes indústrias e outros polos logísticos”, salientou o autarca.

No seu entender, uma rede ferroviária eficiente também “promove a coesão nacional e a unidade territorial, facilita a circulação de pessoas e de mercadorias e viabiliza a ligação das empresas ao centro da Europa”.

Na Linha da Beira Alta – que está cortada desde o dia 19, por um período estimado de nove meses – decorrem obras de modernização e de aumento de capacidade que representam um investimento de mais de 500 milhões de euros.

Lusa

 

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