A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 lançou uma petição pública em defesa da melhoria do traçado da via que liga Coimbra a Viseu.
A petição contempla 6 pontos que pedem com urgência a reparação do piso; que se reforce e repare barreiras e taludes; que se dê solução as curvas mais apertadas, as inclinações acentuadas, as zonas onde se formam lençóis de água, os estrangulamentos de via; que se alargue para as 4 faixas e se instale o separador central em toda a sua extensão e que se melhorem os nós de acesso para acabar com os cruzamentos de nível. Todas estas reivindicações livres de portagens.
Alberto Andrade, membro da Associação, explica que são necessárias 4 mil subscrições para que a petição chegue à Assembleia.
Sobre a petição lançada pela Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), Alberto Andrade lamenta a não luta de Almeida Henriques na altura em que fazia parte do Governo, mas considera que “vale mais tarde do que nunca” desde que não defendam um IP3 portajado.
João Cotta, da AIRV, explica que estava na altura de tomarem uma posição sobre uma rodovia sem os requisitos mínimos de segurança e com um historial trágico de mortes e feridos que ano após ano se tem tornado num limitador ao desenvolvimento do Centro de Portugal, em particular dos distritos de Viseu e Coimbra.
A petição “Pela Requalificação Completa e Adequada do IP3”, semelhante à da Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3, quer mostrar a voz firme e indignada da sociedade civil e, através dela, exigir a requalificação urgente do IP3 sem portagens.
João Cotta afirma que não há dúvidas que a subscrição alcance o mínimo de assinaturas precisas.
A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 e a Associação Empresarial da Região de Viseu a lançar duas petições para que o traçado seja definitivamente tratado com prioridade.
Maria Sousa/AliveFM.
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