Freguesias do concelho recebem o legado do carvalho centenário do Parque Aquilino Ribeiro que caiu, naturalmente, em novembro de 2020.
O Município de Viseu procedeu à plantação de um carvalho-alvarinho no Parque de Mondim, em Sanguinhedo, na Freguesia de Côta, para assinalar o Dia da Floresta Autóctone 2021. A floresta autóctone é a floresta constituída por espécies originárias do nosso país, como é o caso do castanheiro, do loureiro, do carvalho, etc.
A iniciativa contou com a presença do Vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Viseu, Dr. Pedro Ribeiro, do Presidente da Junta de Freguesia de Côta, Dr. Joaquim Polónio, e dos alunos da Escola do 1º Ciclo e do Jardim de Infância de Sanguinhedo.
A árvore plantada resulta da recolha de semente do carvalho-alvarinho centenário que caiu, naturalmente, a 19 de novembro de 2020, no Parque Aquilino Ribeiro. Após a queda desta árvore, a recolha da semente foi realizada pelos técnicos da Divisão de Ambiente, Higiene Urbana e Espaços Verdes.
A mesma foi propagada durante este ano e deu origem a 30 árvores saudáveis e bem formadas que estão, neste momento, disponíveis para plantação. Nos próximos dias, as mesmas serão plantadas nas restantes freguesias do concelho, para assim perpetuar o legado do carvalho centenário do Parque.
“Uma árvore centenária é um monumento natural e o exemplar de onde provieram estas sementes foi, provavelmente, plantado pelos frades do Convento de Santo António dos Capuchos que se localizava naquele Parque, no século XVII. Já a plantação deste exemplar arbóreo representa o cuidado que os nossos serviços municipais têm, diariamente, na preservação e manutenção dos espaços verdes.
É com satisfação que levamos a herança desta árvore centenária a vários locais do nosso concelho, valorizando assim o património de Viseu”, referiu o Vereador do Ambiente.
Atualmente, o Parque da Cidade apresenta vários exemplares arbóreos notáveis, maioritariamente carvalho-alvarinho, sendo alguns deles também centenários. Diariamente, os serviços municipais fazem todos os esforços para a sua conservação e manutenção.
Recorde-se que a árvore que caiu, naturalmente, tinha uma idade estimada de 350 a 400 anos, um perímetro de base do tronco de 6 metros, um perímetro à altura do peito de 5,4 metros, uma altura de 30 metros, um diâmetro médio de copa de 16,20 metros e uma cavidade profunda e extensa que imprimia uma singularidade única ao exemplar que importa perpetuar.
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