Home / Notícias / Covid-19: Câmara de Viseu cria fundo de emergência de 1,5 ME

Covid-19: Câmara de Viseu cria fundo de emergência de 1,5 ME

A Câmara de Viseu criou um fundo de emergência no valor de 1,5 milhões de euros para fazer face a despesas relacionadas com a pandemia da covid-19.

O presidente da autarquia, Almeida Henriques, explicou aos jornalistas, por videoconferência, que este fundo é constituído por todo o saldo positivo de 2019 (500 mil euros), mais um milhão de euros do orçamento municipal.

O autarca justificou a necessidade de criar este fundo com as várias despesas provocadas pela pandemia, que vão desde a compra de equipamentos eletrónicos para emprestar aos alunos, até à realização de testes à covid-19, passando pelo apoio às famílias mais vulneráveis (540 ajudadas até hoje).

“Não nos temos furtado a esforços, nem temos discutido de quem é a competência. A descentralização no âmbito da segurança social, da saúde e da educação quase que ficou feita, porque nestas semanas, mesmo sem lei habilitante e sem pacote financeiro, a verdade é que as autarquias de Norte a Sul do país foram grandes agentes de trabalho de proximidade com as instituições e com os munícipes”, afirmou Almeida Henriques.

No entanto, o autarca social-democrata frisou que “as autarquias não servem só para pagar as despesas, também têm de servir para ser integradas nas diferentes soluções”, e o Governo devia ter “mantido um contacto mais próximo” com elas.

Ainda que não tenha “razão de queixa no acesso aos membros do Governo”, Almeida Henriques considerou que “fazia sentido que a ANMP (Associação Nacional de Municípios Portugueses) estivesse presente em mais reuniões do que aquelas em que esteve”.

O antigo secretário de Estado da Economia lamentou que as autarquias não tenham sido “envolvidas neste trabalho que o Governo está a fazer de abertura progressiva” dos vários serviços, o que dificulta um planeamento atempado.

“Vamos ter conhecimento hoje, exatamente ao mesmo tempo da população, das medidas de abertura e a verdade é que nós vamos ter muito trabalho a fazer”, explicou, exemplificando com “a desinfeção de ruas no local onde o comércio de proximidade vai entrar em funcionamento” e a organização dos transportes públicos.

No caso dos transportes, Almeida Henriques admitiu a possibilidade de falhas.

“É muito difícil anteciparmos qual vai ser o acréscimo de pessoas a usarem os transportes públicos. Estamos preocupados pela forma como tudo isto vai correr”, realçou.

 

Pode ver também

PALÁCIO DO GELO SHOPPING COM ANIMAÇÃO DE NATAL

 Palácio do Gelo Shopping está em festa com a celebração de mais uma época natalícia. Depois …

Comente este artigo