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Paulo Santos Presidente da Câmara Municipal de Sátão

Covid-19: Câmara de Sátão prolonga o estado de alerta no concelho

A Câmara Municipal de Sátão decidiu prorrogar o estado de alerta municipal durante o período de situação de contingência nacional e determinou regras e condições em todo o município, nomeadamente nos cemitérios.

A autarquia deliberou que a permanência dos utentes nos cemitérios “deverá resumir-se ao tempo estritamente necessário, num máximo de 30 minutos”, e “é fixado o limite de presenças em 15 utentes por secção em simultâneo”, assim como a “proibição de partilha de material de limpeza”.

“À realização de inumações apenas deve comparecer familiares e utentes em número máximo de 10 por secção (cemitério velho e cemitério novo), garantindo a regra de distanciamento social e uso obrigatório de máscara”, avisa.

A Câmara decide também “a abertura dos estabelecimentos de comércio e retalho ou de prestação de serviços, existentes no município de Sátão, a partir das 09:00, com a exceção dos postos de abastecimento de combustível, podendo realizar a abertura a partir das 07:00”.

Manter em funcionamento a subcomissão de proteção civil para a covid-19, no âmbito da Comissão Municipal de Proteção Civil, enquanto estrutura responsável pela recolha e tratamento da informação relativa ao surto epidémico em curso, garantindo uma permanente monitorização da situação, é outra decisão.

Neste sentido, e tendo em conta o início do ano letivo, a autarquia juntou a diretora do Agrupamento de Escolas de Sátão às entidades que constituem este comando da proteção civil municipal que “define as medidas urgentes relativas à fase de emergência, durante o período de situação de alerta à população afetada e minimização ou contenção da propagação da pandemia”.

“O uso obrigatório de máscara e distanciamento mínimo de dois metros” é uma das imposições da autarquia em todas as situações, “seja no cemitério, espaços comerciais ou de serviços” do município.

A Câmara avisa ainda que “devem ser respeitadas todas as normas, orientações e recomendações da Direção Geral da Saúde (DGS) e/ou por outras entidades competentes para o efeito”.

Neste sentido, alerta a população do “dever de colaboração, nomeadamente no cumprimento de ordens ou instruções das autoridades de saúde, dos órgãos e agentes responsáveis pela segurança interna e pela proteção civil e na pronta satisfação de solicitações que justificadamente sejam feitas pelas entidades competentes”.

 

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