A base de dados nacional de incêndios rurais registou, nos dez meses de 2019, um total de 10.841 incêndios rurais que resultaram em 41.622 hectares de área ardida, entre povoamentos, matos e agricultura.
Comparando os valores do ano de 2019 com o histórico dos últimos 10 anos, registaram menos 46% de incêndios rurais e menos 70% de área ardida relativamente à média anual entre janeiro e outubro.
O ano de 2019 apresenta, em dez meses, o 2.º valor mais reduzido em número de incêndios, o 2.º valor mais reduzido de área ardida e a 1.ª vez que a redução de área ocorre em dois anos consecutivos, desde 2009.
No concelho de Sátão, durante este ano foram registadas 29 ocorrências, o incêndio mais preocupante foi o de Covelo, freguesia de Ferreira de Aves a 11 de setembro, que não colocou população nem habitações em perigo, salientou à Alive Fm Carlos Sousa, comandante dos Bombeiros Voluntários de Sátão.
O concelho de Sátão tem ainda uma enorme mancha florestas, Carlos Sousa diz que o caminho passa pela aposta na prevenção aos incêndios rurais.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Sátão, diz que a Diretiva Operacional Nacional deste ano não estabelece um período específico de incêndios rurais, apesar de entre 1 de julho a 30 de setembro ser considerado o período crítico onde se registaram mais ocorrências.
Para as queimadas e queima de sobrantes agrícolas, o comandante Carlos Sousa, alerta para que as mesmas tem de ser comunicadas ou à camara municipal ou ao Instituto da Conservação da Natureza das Florestas (ICNF), durante todo o ano.
No distrito de Viseu, desde o início de 2019, foram registados 773 incêndios rurais, que consumiram cerca de três mil hectares de mato e floresta.
Os dados constam do relatório, elaborado pelo Departamento de Gestão de Fogos Rurais do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas.
Em comparação com o período homólogo, em 2018, foram registados menos incêndios, mas a área ardida aumentou, o ano passado as chamas consumiram cerca de 550 hectares de mato e floresta.
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