A Comissão Nacional de Eleições deu razão à queixa apresentada pelo Bloco de Esquerda e adverte Centro Hospitalar Tondela-Viseu e empresa de segurança contratada pelo Hospital, “que de futuro se abstenham de impedir a atividade de propaganda política e eleitoral, considerando que esta atividade não deve ser restringida sempre que decorra em locais onde a circulação de pessoas não tenha qualquer tipo de limitação, como acontece em espaços privados de acesso público.”
Em causa esteve a proibição, por parte da administração do Hospital, de distribuição em espaço de acesso livre, sem interferir com o normal funcionamento dos serviços, de folhetos informativos de um evento dedicado à saúde que pretendia auscultar profissionais, utentes e familiares.
O BE relembra que antes desta proibição, houve toda uma série de acontecimentos que segundo os Bloquista, parecem “feridos” de falta de ética e de atitude antidemocrática.
Em comunicado o BE diz que houve um pedido inicial do auditório deste hospital, a 19 de Agosto e, não havendo resposta, foi reforçado a 23 de Agosto. A resposta a este pedido só chegou a 9 de Setembro justificando a negação da cedência do espaço com o regulamento que foi aprovado depois do reforço do pedido, a 28 de Agosto.
Após novo email por parte do BE, com toda a argumentação legal necessária para a Administração re-avaliar a recusa, segundo os Bloquistas não obtiveram resposta formal, apenas tentativas de contactos pessoais para tentar demover o Bloco de Esquerda de realizar esta iniciativa, refere o comunicado.
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