A ministra da Justiça disse em Viseu que, foram criadas as condições para que a Polícia Judiciária (PJ) tivesse os meios técnicos e humanos para reagir ao tipo de ciberataques que têm acontecido no país.
Questionada sobre a existência de meios humanos especializados na PJ para a investigação dos cibercrimes, Francisca Van Dunem direcionou a resposta para o diretor da PJ, mas assumiu que “o Ministério da Justiça criou todas as condições” para que isso acontecesse.
A ministra diz estar preocupada com o aumento dos ataques informáticos, no entanto, Francisca Van Dunem diz que “estão criadas todas as condições para que o país se defenda destes ataques informáticos”.
A Polícia Judiciária está “apetrechada com uma unidade especial de combate ao cibercrime [e à criminalidade tecnológica], terá não só os meios técnicos e tecnológicos como foi tendo ao longo do tempo, e sobretudo nos últimos anos, os meios humanos para reagir a este tipo de situações”, salientou a ministra da Justiça.
Francisca Van Dunem falava aos jornalistas à margem da inauguração da primeira fase das obras do Estabelecimento Prisional de Viseu, naquele que assumiu ser “seguramente o último ato público” enquanto ministra da Justiça.
O ciberataque, realçou a ministra da Justiça, são matérias muito evolutivas, ou seja, há uma evolução muito rápida do ponto de vista, quer das tecnologias, quer também da capacidade disruptiva de quem age contra os sistemas, em particular, contra os sistemas críticos”, acrescentou a governante.
A ministra defendeu que é preciso “acompanhar e fazer formação em permanência” e “as instituições têm de estar atentas, preparadas e a fazer formação em permanência para que possam acompanhar estes fenómenos e poderem proteger melhor” as instituições.
A Vodafone Portugal foi alvo, na noite de segunda-feira, de um ciberataque que afetou a sua rede e os seus cerca de quatro milhões de clientes e hoje o grupo Germano de Sousa, de análises clínicas, também reportou que foi alvo de um ataque no mesmo género.
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