Os presidentes das distritais do CDS de Coimbra e de Viseu querem saber “qual o verdadeiro calendário/cronograma para as obras do IP3” e afirmaram não “aceitar ser enganados”.
Nos últimos anos, “o CDS, seja com funções governativas, ou com funções de oposição, tem-se batido por uma série de questões relacionadas com o interior, nomeadamente com tudo que está relacionado com a mobilidade”, e “o IP3 tem sido uma dessas ‘bandeiras’”, afirmam os líderes das comissões políticas distritais centristas de Coimbra e de Viseu, Rui Nuno Castro e Hélder Amaral, numa nota enviada à agência Lusa.
O itinerário principal 3 (IP3), “na opinião do CDS, tal como aconteceu com o IP5 [Aveiro-Vilar Formoso], deveria deixar de ser um IP (perfil de duas vias, com algumas exceções) para passar a ser uma autoestrada (perfil de quatro vias)”, defendem Rui Nuno Castro e Hélder Amaral.
O IP3 é “uma via essencial para a internacionalização da região e estruturante para as regiões de baixa densidade, ligando as principais cidades da região Centro” e, “se isso não bastasse, a sua requalificação é ainda mais urgente e vital porque se espera que venha a contribuir para salvar vidas e reduzir a sinistralidade”.
Os dois dirigentes centristas gostariam que a ligação entre Viseu e Coimbra “fosse uma autoestrada”, mas aceitam como “mínimo elegível a promessa do Governo de 85% do traçado em duplicado.
Referindo que o troço entre Penacova e Lagoa Azul, cujas obras estão em curso, “não apresenta problemas de relevo”, os dirigentes do CDS querem saber em que “cronograma se inserem” estes trabalhos e se “são obras de mera manutenção”.
Pelo contrário, os outros lanços da via apresentam “condições bastante mais gravosas”, afirmam, questionando “quando começam, então, as verdadeiras obras de requalificação do IP3”.
Rui Nuno Castro e Hélder Amaral concluem o comunicado, no qual fazem um levantamento exaustivo, designadamente anúncios e declarações sobre a estrada, feitas por governantes desde o início de 2017, exigindo ainda saber o motivo para que “as verdadeiras obras ainda não tenham começado” e “qual é, afinal, o verdadeiro calendário/cronograma para as obras do IP3”.
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