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Câmara vai apoiar manifestação pelas obras nas urgências e do centro oncológico de Viseu

O presidente da Câmara de Viseu disse hoje que irá apoiar e estar na manifestação que a Liga de Amigos e Voluntariado Centro Hospitalar Tondela Viseu está a organizar a propósito das urgências e da construção do centro oncológico.

“Acho muito bem que os cidadãos se pronunciem. Recebi a Liga de Amigos do Hospital, que vieram apresentar [a manifestação], e eu disse que tinham todo o apoio da parte da autarquia que irá disponibilizar um pequeno estrado e sistema de som, no Rossio, para que as pessoas possam exprimir os seus sentimentos”, disse António Almeida Henriques.

O apoio autárquico foi anunciado na reunião pública do executivo, antes do período da ordem do dia. Almeida Henriques também assumiu que, “obviamente, o presidente da Câmara estará presente com o seu executivo nesta manifestação”.

“É tempo de, para além dos decisores políticos, os próprios cidadãos assumirem as suas responsabilidades e estarem presentes. Portanto, o apelo que faço é para que os cidadãos participem”, desafiou.

No seu entender, “é um problema de todos e é uma questão até humanitária a forma como hoje estão a funcionar as urgências” e, por isso, “é preciso que o Estado central, de uma vez por todas, honre os seus compromissos com o Hospital de São Teotónio” de Viseu.

Apesar de o Governo ter aprovado, no dia 09 de janeiro, por via eletrónica, uma resolução do Conselho de Ministros que procede à reprogramação dos encargos relativos às obras da urgência polivalente do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV), o autarca não está satisfeito.

“Não significa que ele tenha sido lançado com celeridade. (…) Não vi em momento nenhum que este concurso seria lançado com caráter de urgência, porque a lei permite na contratação pública a contratação urgente e isso preocupa-nos. Quer queiramos, quer não, a obra tem um atraso de dois anos”, reagiu.

No seu entender, e tendo em conta que o prazo da obra é de ano e meio, “o que se esperava é que estivesse já aberto o concurso, em fase de propostas, para ir depois ao Tribunal de Contas, e que no início do segundo semestre deste ano estivesse a ser iniciada a obra, o que permitiria que até ao final de 2021 as urgências estivessem a funcionar”.

Lembrou que “está por cumprir também a promessa do centro oncológico”, uma obra para o qual, segundo Almeida Henriques, “nem se quer existe projeto”, o que “é lamentável”.

Por isso, fez questão de saudar esta iniciativa que partiu da Liga de Amigos e Voluntariado do CHTV.

A concentração popular deve realizar-se no sábado, na Praça do Rossio, em Viseu.

 

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