A Câmara de Viseu, pretende aproveitar as águas residuais da estação de tratamento Viseu Sul”, que serão transportadas por camiões-cisterna para regar as rotundas e os espaços verdes que estão a secar.
O autarca Fernando Ruas, pediu aos serviços municipais para avaliarem “os aspetos legais”, fazendo votos de que não sejam criados “obstáculos internos” ao aproveitamento das águas residuais.
Em Viseu, há água tratada que sai em melhores condições do que a água do rio”, realçou o autarca, considerando que, “com imaginação”, será possível regar as rotundas e espaços verdes que estão a ficar amarelos por falta de água.
Fernando Ruas referiu que “duas empresas de um concelho vizinho” já pediram para também usar as águas na sua laboração, o que poderá vir a acontecer, “desde que sejam sobras” das que são precisas para os jardins de Viseu.
Fernando Ruas referiu que se trata de água “em quantidade muito significativa e que tem sido desperdiçada”.
O autarca disse ainda que o município tem alguns meios, mas que se vai candidatar à aquisição de camiões-cisterna no âmbito do fundo ambiental e não descarta “a hipótese de recorrer à iniciativa privada”.
No que respeita ao abastecimento à população, Fernando Ruas garantiu que a Barragem de Fagilde, “neste momento, tem água para mais de três meses”.
O financiamento para realização de estudo de alternativas à Barragem de Fagilde subiu para 150 mil euros, no âmbito de uma adenda ao protocolo de colaboração técnica e financeira celebrado entre o município e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
O protocolo com a APA visa a realização, por parte desta, de um estudo de alternativas à Barragem de Fagilde, atendendo à necessidade de aumentar a capacidade de armazenamento de água para abastecimento urbano de Viseu e de concelhos vizinhos.
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