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Câmara de Tabuaço indisponível para negociar encerramento do balcão dos CTT

Como forma de protesto contra a decisão da administração dos CTT de encerrar vários balcões na Região do Douro, a Comunidade Intermunicipal do Douro interpôs uma providência cautelar que deu entrada no Tribunal de Mirandela.

Precedida por uma onda de indignação entre os 19 autarcas que compõem a Comunidade Intermunicipal, esta providência cautelar é uma manifestação de repúdio dos municípios da região do Douro, que consideram que a atitude e decisão da administração dos CTT só pode ser vista como um desrespeito pelo Território e pelas gentes do Douro, faltando ainda com as obrigações que os CTT assumiram enquanto concessionários do serviço público postal.

Carlos Carvalho presidente da câmara de Tabuaço, em declarações à Alive Fm espera que o posto dos CTT do concelho não encerre em prole da salvaguarda dos interesses da população.

O autarca de Tabuaço, salienta que ao longo dos últimos anos os Correios de Portugal já foram habituando as populações a uma degradação da qualidade dos serviços prestados à população.

Carlos Carvalho presidente do município de Tabuaço, recorda que no inicio deste ano em reunião entre a administração dos CTT, Associação Nacional de Município e ANACOM, os balcões em sedes de concelho não encerravam.

O autarca de Tabuaço diz que o município não está disponível para negociar, defendendo apenas e só a manutenção do balcão dos CTT no concelho.

O Presidente da Câmara de Tabuaço Carlos Carvalho, refere ainda que “questiona os critérios e põe em causa o que considera ser uma política economicista e meramente administrativa que não tem em conta as características locais e territoriais.

Ao autarca diz que não vai aceitar que encerrem a estação de correios no concelho, sem que se avaliem os contextos e, acima de tudo, as implicações e os efeitos colaterais desta decisão ao nível da qualidade de vida das populações”.

Depois da providência cautelar os autarcas da Comunidade Intermunicipal do Douro estão dispostos a outras diligências tendo já requerido reuniões de emergência com a administração dos CTT, com o Governo e com a Autoridade Nacional das Comunicações.

 

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