A candidatura do Bloco de Esquerda pelo círculo eleitoral de Viseu esteve no Centro de Saúde de Mangualde para reafirmar o seu compromisso com os mangualdenses e utentes por um serviço de saúde a funcionar 24h por dia e 7 dias por semana.
No entendimento do Bloco de Esquerda “nada justifica a centralização dos cuidados de saúde no hospital São Teotónio em Viseu quando existe capacidade instalada para responder às necessidades dos utentes em período fora do horário regular, pois as urgências, por definição, não escolhem data nem hora”
“É absolutamente lamentável que até a extensão de horário, que, de todo o modo, servia de resposta exclusivamente a doentes com COVID-19 e sintomas respiratórios, tenha sido também suprimida, o que, uma vez mais, vem dar razão ao Bloco em dois pontos: primeiro, que contrariamente à narrativa dos então autarcas Elísio Oliveira, ex-presidente da Câmara Municipal de Mangualde, e Marco Almeida, recém empossado Presidente da mesma, a extensão de horário não foi uma pequena vitória política destes autarcas, mas uma questão de reorganização da unidade de saúde familiar aí operante face à sobrecarga implicada na gestão da pandemia; segundo, que o PS, quer ao nível central, quer ao nível local, não está a ser capaz de responder politicamente às necessidades e carências estruturais do SNS, antes contribuindo para o encerramento de serviços que deveriam garantir o valor constitucional de acesso universal aos mesmos, para toda a população em todo o território” referem os bloquistas.
A recente avaria do serviço telefónico na USF de Mangualde, no Centro de Saúde de Cubos, “é fonte de ansiedade e de insegurança junto dos utentes, que assim perdem um meio vital de comunicação com os serviços de saúde. Para evitar situações como estas o Bloco propõe a criação de um atendimento telefónico centralizado e a correspondente contratação de telefonistas”, conclui o BE.
segundo os bloquistas, “a insuficiência geral de recursos humanos na constituição das unidades de saúde familiar tem por efeito o acumular de funções que desviam os profissionais de saúde das tarefas para que estão vocacionados. A criação de um serviço telefónico centralizado teria por efeito, por um lado, a capacidade de fornecer uma resposta mais eficiente aos utentes, e, por outro lado, o de libertar os assistentes técnicos desta função para assim se concentrarem noutras tarefas essenciais ao regular funcionamento das unidades de saúde familiares”.
Como o Bloco de Esquerda tem vindo sistematicamente a repetir, “é preciso um novo contrato de legislatura que force o PS a fazer as escolhas da qual a saúde e o Interior dependem. A política faz-se de escolhas e de compromissos, e as nossas escolhas e os nossos compromissos são com o SNS, os salários e as pensões”
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