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Autárquicas: PS quer incentivar o enoturismo em Viseu e reforçar a marca Dão

O candidato do Partido Socialista (PS) à Câmara de Viseu, João Azevedo, defendeu hoje a promoção do marketing territorial ligado também ao enoturismo para atrair pessoas e cativar jovens agricultores para o Dão, marca que tem de crescer.

“O município tem de ter políticas de promoção e levar o vinho [Dão] para uma distância maior, não só dentro do país, mas para fora, tem de haver uma política na unidade de emparcelamento dos futuros territórios, na lógica de conseguir trazer mais jovens para o território para que seja mais forte e para criar mais riqueza para quem vem trabalhar para este território”, defendeu João Azevedo.

O candidato falava aos jornalistas depois de visitar a União das Adegas Cooperativas do Dão (UDACA) que já teve 10 adegas associadas e, atualmente, conta com quatro certificadas e uma não certificada, e de ouvir o presidente da UDACA, Fernando Figueiredo, manifestar a sua “maior preocupação: a desertificação”.

João Azevedo destacou que a região do Dão tem “dos melhores especialistas do mundo, enólogos, técnicos, especialistas, pessoas muito ligadas à divulgação do vinho”, ou seja, acrescentou, há “um produto de excelência”.

Agora, tem de se “saber levar mais longe e ter a capacidade de renovar a parte que são os recursos humanos à volta deste setor tão importante”, disse o candidato que considerou a vinha “muito importante para a economia local”.

O candidato referiu que tem ouvido que “Viseu tem este produto, mas ainda não atingiu uma marca, uma cota de mercado que seja fundamental para que isto seja mais aberto e mais largo, em termos de riqueza”.

“Ligar isto também ao enoturismo, esta relação entre o turismo, o vinho e a cultura estão aqui de uma forma muito ligados, umbilicalmente, ou seja, temos de aproveitar o vinho como produto de excelência e colocar isso na rota do enoturismo para trazer mais turistas”, apontou.

Neste sentido, lembrou que, “nos últimos anos, Viseu apostou fortemente no marketing territorial e da cultura” e, hoje, “está à vista de todos o peso enorme no desenvolvimento da cidade” provocado por essa aposta que deve abranger o vinho.

“Fazer uma ligação direta entre aquilo que é a cultura e o turismo, a capacidade de atrair gente para cá, ligando isto ao enoturismo e ao vinho, ou seja, promover isto de uma forma consolidada, de uma forma justa, abrangente, sem termos opções, com o objetivo de fazer união”, considerou.

 

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